70 Anos de emancipação politica de Acajutiba-BA
A cidade de Acajutiba-BA, localizada no Litoral Norte e Agreste Baiano, a 185 km de Salvador, completou segunda (28),70 anos de emancipação politica.Uma manhã de graças, louvores e emoções na Igreja Matriz Nossa Senhora das Candeias, Padroeira do Município, na missa solene com o Padre Irivan, alunos da rede Municipal emocionaram e foram aplaudidos pelas belíssimas apresentações.
Logo após a missa, o Prefeito Alex Freitas, Vereadores, secretariado e demais autoridades prosseguiram até a praça Aquinoel Borges para a Solenidade de hasteamento da bandeira e coffee-break. Na ocasião a Secretaria de Agricultura recebeu um trator com implemento grade.
Cidade de um povo acolhedor e de muitas representatividades!Como por exemplo o artista acajutibense in memorian (1955-2022), Moacy Mendes, que desenvolvia um trabalho musical na linha do forró tradicional, e, também, utilizava a sua criatividade musical como cantor e compositor, realizando outros trabalhos, dentro do movimento da doutrina espírita, que era a sua religiosidade.
Acajutiba tem nas suas historias, personalidades que fizeram jus, em alguns momentos da cultura, eles se fizeram valer como políticos, como cidadãos e como exemplos. A historia foi e será escritas por dicadões e cidadãs acajutibenses.
Historia
Em 1905, surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feira à sombra de cajueiro, daí a referência: Feira do Cajueiro. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos. O garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas, porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco seco, etc., sendo o sal, o querosene, aguardente e o fumo as mercadorias mais procuradas. Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual nº 1.236, de 14 de maio de 1918, assinada pelo então governador Antonio Ferrão Muniz de Aragão, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada à categoria de vila. O lugar que antes se chamava Dona Bela, passa a se chamar Cajueiro, nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deram as primeiras feiras, portanto Vila do Cajueiro, município do Conde.
Da Redação.
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Fotos: Ascom/PMA /Acervo Pessoal/ Redes Social