Por reajuste salarial, professores de Camaçari entram em greve por tempo indeterminado
Os professores da rede municipal de Camaçari decidiram em assembleia realizada nesta quinta-feira (14) decretar estado de greve por tempo indeterminado. A decisão afeta cerca de 36 mil alunos e envolve 2,2 mil professores.
Josemiran Marques, professor da rede municipal e coordenador da APLB, sindicato da categoria, explica que as principais pautas são o reajuste salarial e a melhora na estrutura das escolas. Segundo Marques, apenas os docentes que recebiam abaixo do piso salarial tiveram reajuste este ano. “Apenas 800 professores receberam esse reajuste, outros 1400 não receberam nada”, afirma.
O professor acrescenta que parte das escolar não possuem ventiladores funcionando ou cadeiras de qualidade. “O transporte escolar também está sucateado e a qualidade da merenda é ruim, falta merendeira”, se queixa.
Ainda de acordo com Marques, essa é a primeira greve da categoria em 6 anos. O professor reclama de falta de diálogo com a prefeitura para chegar a uma solução para o impasse.
Procurada, a Secretaria da Educação de Camaçari (Seduc) informou que está preparando um posicionamento sobre o caso à imprensa.