PL que defende fim da autoescola gera divergências de opiniões entre esplanadenses: “um retrocesso”
O projeto de lei nº 6485/2019, da senadora Kátia Abreu (PDT/TO), que propõe a “desobrigação da frequência em autoescolas para a realização dos exames práticos e teóricos como condição para obtenção da CNH continua em tramitação no Senado Federal,
A senadora destacou que os projetos favorecem a grande massa de brasileiros pobres, já que o país tem uma demanda potencial de 84 milhões de pessoas com mais de 18 anos sem carteira de motorista, a maior parte delas de baixa renda. No entanto, o PL vem causando divergências de opiniões. Para o professor de trânsito Edval Silva do município de Esplanada, em caso de aprovação, as expectativas não são das melhores, uma vez que o alto número de acidentes e mortes no trânsito é em decorrência de imprudências cometidas pelos próprios condutores. “É um retrocesso! essas pessoas que defendem o projeto, não têm noção do risco que está expondo a sociedade como um todo. Já temos uma estatística nada favorável e colocar pessoas sem instrução específica é bastante arriscado, não falo como proprietário de autoescola, nem como professor, mas como cidadão brasileiro”. Destacou.
Já o auxiliar administrativo Bruno Lima, o PL pode ser vantagem, pois o processo de obtenção da CNH “é muito burocrático, custoso” e facilitará a vida principalmente daquelas pessoas de baixa renda que não têm condições de arcar com autoescola. “A instrução poderá ser feita por instrutor independente, credenciado junto aos órgãos de trânsito, acho mais democrático”. Disse.
Desde a apresentação do PL, diversos representantes de autoescolas de todo o Brasil vem compartilhando notícias relacionadas ao projeto de lei e possível “fim da autoescola obrigatória”, no entanto, continua em tramitação no Senado sem avanços.
Texto: Manuela Chagas
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
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