SERGIPE: CORPO DE BOMBEIROS ORIENTA COMO AGIR DIANTE DE SITUAÇÕES DE ENGASGO

28/06/2021

Procedimentos variam de acordo com faixa etária, mas manter a calma e acionar o telefone 193 pode fazer a diferença no salvamento

O engasgo é uma situação muito comum, especialmente em bebês e crianças que possuem o hábito de colocar objetos na boca. Por isso, é preciso que os pais e responsáveis se mantenham atentos, principalmente quando os pequenos estiverem brincando e comendo. Entre 2020 e 2021, o Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE) atendeu 31 chamadas de emergência relacionadas a engasgos, das quais seis ocorrências foram neste ano.

O atendimento correto pode evitar tragédias, pois o engasgo pode levar à morte se não houver socorro imediato. O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe tem diversos protocolos de socorro para cada situação, por exemplo, existe uma diferença no procedimento adotado para desengasgar bebês de até um ano de idade e para adultos e crianças acima de um ano.

A sargento do Corpo de Bombeiros Marcia Machado orienta que é primordial manter a calma. O pedido de socorro também pode ser feito pelo telefone 193. A militar orienta que, mantendo a calma, o primeiro passo é observar a criança, para identificar o tipo de engasgo, o que ajudará no salvamento. Quando é um engasgo total a criança, está sem falar, está roxa e não consegue emitir nenhum tipo de sinal”, detalhou.

Ela orientou que há diferenças da forma empregada na manobra de acordo com a faixa etária. “No bebê, é possível pegar com o braço usar os braços como apoio. Em crianças, mesmo que na fase de bebê sejam mais pesados, é possível usar o colo como apoio.

A sargento informou que, quando não se obtiver sucesso na manobra de Helmich – assim chamada a manobra para engasgo -, deve-se mudar a estratégia e iniciar a Reanimação Cardio Pulmonar (RCP). “Nesse caso, em que pressupõe-se uma Parada Cardio Pulmonar, é feita agora a manobra do RCP, colocando a criança em uma superfície rígida como no chão por exemplo ou numa mesa, e comprime o meio do peito da criança com dois dedos, num ritmo de 100 a 120 por minuto, são duas compressões por segundo. Se a criança continuar sem reação a manobra deverá ser feita até o bombeiro chegar”, informou.

Da Redação do Aghora News

(VIA: A8)

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