COM QUARENTENA, NÚMERO DE ROUBOS DE CELULARES REGISTRA QUEDA EM SERGIPE

31/12/2020

Quem não já teve o celular roubado ou conhece alguém que já passou por isso? Apesar do roubo de aparelho celular ser comum, dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal, fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública por meio da Lei de acesso à informação, mostram que esse tipo de crime diminuiu em comparação ao ano passado.

O relatório aponta que em 2019, em todo o estado, 9784 celulares foram roubados. Já em 2020, o número é de 6344. Vale lembrar que esses dados são relacionados aos casos que as vítimas registraram boletins de ocorrência, ou seja, pode acontecer subnotificações.

Dos 75 municípios sergipanos, os que apresentaram maiores índices foram: Aracaju (2997); Nossa Senhora do Socorro (957); Itabaiana (343) e Lagarto (211).

O relatório aponta que as cidades de Pedra Mole, Gararu e São Francisco ainda não registraram roubo de celular este ano. Já Santana de São Francisco, Santa Rosa de Lima, Brejo Grande e Amparo de São Francisco contabilizaram apenas um caso. Em São Miguel do Aleixo, Ilha das Flores e Canhoba apenas dois casos foram registrados. Em seguida, os menores índices, com apenas três casos, foram em Porto da Folha, Pacatuba, Nossa Senhora de Lourdes, Monte Alegre, Malhada dos Bois, Itabi e Cumbe.

A capital sergipana foi a cidade que teve maior percentual. Em 2019, foram 4899 casos, ou seja, 1902 a mais do que em 2020.

Os bairros que registraram mais ocorrências de roubo de celular foram: Santos Dumont (239); Centro (226); Santa Maria (181) e Cidade Nova (172). Já o bairro Pereira Lobo foi o único que não teve nenhuma ocorrência protocolada.

O delegado Wanderson Bastos explica que um dos motivos para a queda no índice foi o isolamento social.

“Com a pandemia o número de casos diminuiu bastante, sobretudo a partir do mês de março. Sentimos isso nos registros que são feitos nas delegacias. A explicação é natural, com a diminuição de pessoas nas ruas, os crimes também diminuíram. No entanto, com a abertura gradual do comércio, a incidência desse tipo de delito voltou a crescer de forma significativa, visto que a população já passa a frequentar bares, restaurantes e circular em via pública”, explica.

Da Redação do EA

(VIA: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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