REINO UNIDO COMEÇA A VACINAR HOJE

8/12/2020

O Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelas empresas Pfizer e BioNTech na última quarta-feira (2). No mesmo dia, a OMS (Organização Mundial da Saúde) informou que analisa dados para uma “possível listagem de uso emergencial”, o que serve de referência para países autorizarem o uso nacional.

Nesta terça-feira (8), a nação europeia começa a aplicar o imunizante em grupos prioritários. Esses avanços alimentam as esperanças de que o mundo esteja vislumbrando o fim da pandemia causada pelo coronavírus, que apareceu na China há quase um ano. Entretanto, essa perspectiva é uma ilusão, de acordo com especialistas.

“A vacina é uma grande esperança. Mas, por mais eficaz que seja, não vai interferir no curso da pandemia no curto prazo. Isso só deve acontecer a partir do segundo semestre do ano que vem”, afirmou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, na sexta-feira (4) durante um debate promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) Ceará com o tema “Perspectivas para o enfrentamento da covid-19 em 2021”.

Ele explicou que diante de um cenário pandêmico como o que se vive atualmente, os imunizantes adquirem outra função: diminuir a quantidade de casos graves de uma doença. É exatamente essa capacidade que os testes de fase 3, a última antes da aprovação por órgãos reguladores, permitem analisar.

“Em situações normais, o objetivo é impedir que o vírus de retornar [para a comunidade]. Mas na pandemia, temos que ter uma vacina que seja capaz de reduzir a gravidade e, consequentemente, a mortalidade da doença”, comparou. “O objetivo não é alcançar imunidade de rebanho vacinando 85% da população”, acrescentou.

Da Redação do Aghora News

(VIA: R7)

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